ADIADA – AÇÃO DE FORMAÇÃO | Associação de Professores de História

"Nomeai um a um todos os nomes. Lutaram e resistiram. HISTÓRIA, CULTURAS E DEMOCRACIA"
21 de marzo de 2020

Duração de 3horas

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1. DESIGNAÇÃO DA AÇÃO DE FORMAÇÃO
Nomeai um a um todos os nomes. Lutaram e resistiram. HISTÓRIA, CULTURAS E DEMOCRACIA
2. RAZÕES JUSTIFICATIVAS DA AÇÃO E A SUA INSERÇÃO NO PLANO DE ACTIVIDADES DA ENTIDADE PROPONENTE
Esta ação destina-se a apresentar aos professores de História a nova disciplina de História, Culturas e Democracia e a demonstrar como um museu, nomeadamente o Museu Nacional Resistência e Liberdade pode servir de pretexto e mote para o desenvolvimento de Passados Dolorosos, um dos temas que constituem a disciplina.
3. DESTINATÁRIOS DA ACÇÃO
Professores de História dos grupos 200 (2º ciclo) e 400 (3º Ciclo e Secundário)
Os dados recolhidos são processados automaticamente, destinando-se à gestão automática de certificados e envio de correspondência. O preenchimento dos campos é obrigatório pelo que a falta ou inexactidão das respostas implica o arquivamento do processo.
4. OBJECTIVOS A ATINGIR
• Promover reflexões críticas, assentes em fontes fidedignas e na multiperspetiva.
• Reconhecer a provisoriedade dos saberes, nomeadamente do saber histórico.
• Demonstrar como a nova disciplina prepara, em todos os seus temas e interligações possíveis para o debate informado, sustentado e crítico.
• Demonstrar a importância da desambiguação de conceitos – considerando o contexto em que foram produzidos e a sua consequente provisoriedade.
• Combater os preconceitos e as narrativas históricas fechadas.
• Prevenir a manipulação ideológica, promovendo uma cidadania democrática e inclusiva.
• Reconhecer que a diversidade tipológica do património reflete a herança cultural das comunidades dominantes e minoritárias, no passado e no presente.
• Reconhecer que construção da consciência patrimonial engloba a complexidade intercultural e identitária, responsabilizando-nos por uma intervenção cívica, do local ao global.
• Reconhecer que as heranças dolorosas podem e devem contribuir para o apaziguamento das relações sociais inerentes a uma cultura democrática.
• Realçar o papel de vozes silenciadas pela historiografia do passado em diversos processos e acontecimentos.
• Reconhecer que o senso comum sobre as realidades passadas e presentes se combate com uma História construída com rigor metodológico e contraintuitiva.
5. CONTEÚDOS DA ACÇÃO (Descriminando, na medida do possível, o número de horas de formação relativo a cada componente
• A interligação existente entre os quatro temas que constituem o programa da disciplina. Sublinhar que as sugestões apresentadas no programa não esgotam as inúmeras possibilidades de trabalho existentes e que devem ser os alunos a decidir que temas gostariam que fossem abordados, incentivando a sua autonomia.
• Apresentação do primeiro tema do programa da disciplina: A História faz-se com critério – demonstrando que a História possui metodologias próprias, verificadas e aceites pelos historiadores e que essa forma de trabalhar se deve refletir nas aulas de História.
• A importância das fontes e da verificação da sua credibilidade, sujeita a crítica por parte do historiador/investigador. Recusar narrativas fechadas e colocar em causa a suposta objetividade dessas análises.
• A importância da multiperspetiva no fazer História, de forma a tentar reconstituir acontecimentos passados da forma mais fidedigna possível.
• A importância da desambiguação de conceitos, entendendo que a sua definição é uma tarefa dinâmica, que muda com a informação disponível e com a inclusão de outras perspetivas (por exemplo, não eurocêntricas).
• Apresentação do segundo tema do programa da disciplina: “Glocal” e consciência patrimonial – compreender o(s) património(s) como herança cultural das comunidades dominantes e minoritárias e articular os patrimónios nos seus diversos contextos, do local ao global. Efetuar ligações Passado/Presente.
• Apresentação e aplicação prática do terceiro tema do programa da disciplina, partindo da exploração do Museu Nacional Resistência e Liberdade: Passados Dolorosos. Utilizar o exemplo da perseguição política aos opositores do Estado Novo para demonstrar que o desconhecimento da realidade histórica pode conduzir à instrumentalização do passado e que as memórias individuais e coletivas devem ser valorizadas por constituírem contributos importantes para a compreensão de questões socialmente vivas.
• Apresentação do quarto tema do programa da disciplina: História e Tempo Presente. Demonstrar que a História pode ser explorada a partir de fenómenos que marcam o tempo presente, fenómenos que podem e devem ser explicados à luz do passado, assim se reconhecendo a importância das ligações Passado/Presente.
6. METODOLOGIAS DE REALIZAÇÃO DA ACÇÃO (Discriminar, na medida do possível, a tipologia das aulas a ministrar: teóricas, teórico/práticas, práticas, de seminário)
Sessão teórica de três horas.
7. CONDIÇÕES DE FREQUÊNCIA DA ACÇÃO
– As que constam no regime jurídico da Formação Contínua de Professores (RJFCP),
– Prioridade aos associados da APH.
8. REGIME DE AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS
a. Assiduidade (nos termos da R.J.F.C.P.);
9. BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL
Ver a bibliografia da disciplina História, Culturas e Democracia
Local / Sala

MNRL - Sala do Governador

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