«Desde que fui preso, em 13 de janeiro de 1938, pus a mim próprio a palavra de ordem fugir. Logo na incomunicabilidade, eu comecei a viver para essa ideia. Da incomunicabilidade fui para o Aljube. Estive aí perto de um mês, mas não vi possibilidade de fuga de lá. Depois fui para Peniche. Aí havia possibilidade de fuga. E lancei mãos à obra. Tratava-se de arranjar serras com que serrar umas grades; arranjar auxílio do exterior para que apagassem as luzes da fortaleza (o que era possível fazer fora dela) e para que nos trouxessem um barco e uma corda. (…)»
“Augusto Valdez: Relatório da Minha prisão e da minha fuga” in Forte de Peniche Memória, Resistência e Luta, 2017
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